Diogo Lima
Saí do galpão segurando firme a pasta cheia de dinheiro. A adrenalina ainda pulsava no meu corpo, e um sorriso vitorioso brincava nos meus lábios. Nicolas achava que tinha me comprado, mas ele não fazia ideia de que eu sempre jogava para ganhar.
Entrei no carro e dirigi até o esconderijo onde Coiote estava me esperando. Ele era um dos poucos em quem eu confiava, alguém que sempre esteve ao meu lado nos piores momentos.
Assim que parei o carro, ele saiu do barraco e assoviou.
— Pelo visto, deu tudo certo, hein? — Ele sorriu, encostando no vidro da janela.
— Melhor do que eu imaginava. Santorini pagou sem questionar.
Coiote riu e bateu no teto do carro.
— Então bora comemorar. Vem comigo, tenho um lugar perfeito pra gente tomar uma e pensar no futuro.
Hesitei por um momento. Queria sumir dali o quanto antes, mas um último encontro com um velho amigo antes de desaparecer não parecia má ideia.
— Beleza. Mas sem perder muito tempo.
Troquei de carro, indo no del