O carro deslizou silenciosamente pelas ruas ainda vazias da cidade. O céu começava a clarear, tingindo o horizonte de tons alaranjados e rosados. Apesar da tranquilidade exterior, meu peito estava tomado por uma tensão difícil de ignorar.
Diogo não era um homem confiável. Eu sabia disso. Mas, se havia uma chance de resolver essa situação sem envolver Jhulietta ainda mais, eu tentaria.
Durante o trajeto, minha mente trabalhava em diversas possibilidades. E se ele recusasse? E se tentasse me chantagear? E se essa fosse apenas uma armadilha?
Eu não podia permitir que nada disso acontecesse.
— Chegamos, senhor.
O motorista parou em frente a um pequeno galpão abandonado na parte mais afastada da cidade. O local era exatamente como eu imaginava: discreto e perfeito para um encontro que ninguém precisava saber.
Ajustei a pasta de couro em minhas mãos e saí do carro.
— Fique por perto — instruí ao motorista. — Se algo parecer errado, chame a polícia.
Ele assentiu, mas eu não pretendia deixar