Nicolas Santorini
O silêncio no salão me deixava cada vez mais apreensivo. Desde que Jhulietta entrou no quarto com Ethan, o tempo parecia se arrastar. A ansiedade corroía minha paciência. Meu filho estava frágil, machucado emocionalmente por tudo o que havia descoberto, e Jhulietta... bem, ela estava furiosa. Seu estado antes de entrar no banheiro não me deixava confortável. Eu precisava vê-los.
Andei de um lado para o outro, sentindo um aperto no peito. Meu pai percebeu minha inquietação e pousou uma mão firme em meu ombro.
— Paciência, filho. Eles precisam desse momento. Ethan está confuso e magoado. Jhulietta sabe o que está fazendo.
Eduardo, que estava por perto, assentiu.
— Concordo. Jhulietta sempre teve um jeito especial com Ethan. Deixe que ela converse com ele.
Respirei fundo, mas a sensação ruim não ia embora. O tempo parecia correr devagar demais. Eu tentava me convencer de que estava exagerando, mas meu coração não me permitia relaxar.
De repente, a porta do banheiro se