Logo ao sul da trilha lamacenta, a mata se afastou, desvelando uma clareira cinzenta onde ardiam tochas negras e círculos de miasma circundavam as sombras das bruxas. Sob o capuz de veludo, seus rostos pálidos cintilavam com malícia. Aos poucos, percebi a presença dos necromantes, trajes rasgados, ossos e carne pútridos camuflando suas verdadeiras imagens, olhos famintos por poder vivo.
A energia da clareira se deformou como vidro sob pressão.
A primeira a atacar foi a bruxa de mantos cor de osso. O golpe de magia que ela lançou contra nós explodiu contra a barreira que conjurei com um gesto seco de Palius. O impacto espalhou faíscas negras e prateadas pelo ar. Atrás de mim, ouvi Lucien rosnar, os olhos rubros pulsando. Armand já havia se movido, rápido como um estalo, e sua lâmina encontrou o ombro de um necromante encapuzado antes que ele terminasse de entoar o encantamento.
Essas criaturas eram de uma linhagem nefasta, perdida, oculta, bruxas do quarto clã, necromantes mercenários