Quando o relógio marcou três e meia, já estava com as crianças na biblioteca. A aula de etiqueta seria ali, e o tal professor que Sebastian contratou chegaria a qualquer momento.
Sério, quem faz crianças de oito anos terem aula de etiqueta? Isso não é normal. Eles mal sabem amarrar o tênis direito.
— Fiquem atentos, nada de brincadeiras enquanto o professor estiver aqui — avisei, mais por protocolo do que por real esperança. Eles trocaram olhares cúmplices, e eu suspirei.
A porta se abriu, e um homem entrou carregando uma pasta de couro.
— Boa tarde, crianças — ele cumprimentou com um sorriso educado.
Mas meu corpo congel