O amor pode chegar quando menos se espera? Duas pessoas de mundos diferentes podem se apaixonar e viver uma linda história de amor? Uma mulher gorda e fora do padrão que a sociedade impõe pode fazer um CEO lindo, gostoso e disputado por muitas se apaixonar por ela? Foi isso que Amely, uma mulher bem resolvida consigo mesma e que se ama acima de tudo, descobriu. Ela acreditava que não nascera para amar, porém, o amor chegou-lhe através de Marcos, um homem lindo, arrogante e prepotente. Amely se viu atraída por ele na mesma proporção que o odiou a primeira vista. Marcos não acreditava mais no amor. Ele sofrera uma decepção amorosa com sua ex-esposa e se fechou para esse sentimento, buscando, agora, apenas o prazer carnal. Mas ao esbarrar em uma mulher linda, desaforada e fora do padrão de mulher que sempre costumava a pegar, em uma balada o fez perceber que seu coração não estava tão fechado assim para esse sentimento como julgara. Um CEO ferido. Uma mulher que não queria amar. Duas pessoas avessas ao mesmo sentimento e curtindo o melhor da vida sem se apegar a ninguém. Uma criança que possui o amor de ambos e torce por vê-los juntos. E um destino que mostrará que eles nasceram um para o outro. Essa é uma linda de história do nascimento de um amor verdadeiro no coração de um casal explosivo, quente e apaixonante que passam por muitas coisas até terem o seu tão sonhado feliz para sempre. Obs: livro de conteúdo adulto: contém cenas descritas de sexo, palavras de baixo calão e violência.
Leer másOlá!
Chamo-me Amely Machado, tenho 28 anos, moro no Rio de Janeiro e sou professora de educação infantil. Amo dar aulas para minhas crianças, mas tem uma menina em especial que me tem encantada por ela é a Helena Ferreira.
Ela é linda, morena dos olhos verdes e cabelos cacheados, e é muito esperta para os seus 4 anos. Sou apaixonada por essa menina. Seus pais são separados e ela mora com o pai. Não o conheço, pois, quem sempre traz e busca na escola é a baba.
Tenho uma melhor amiga, seu nome é Maria Eduarda, mas eu a chamo Duda. Ela é bem louquinha, alegre e ama uma farra, diferente de mim que sou mais caseira.
Hoje resolvemos conhecer uma balada que acabou de Inaugurar. Não curto muito esse tipo de agitação, sou bem caseira, e quando saiu prefiro roles mais tranquilos, porém a Duda insistiu tanto que acabei aceitando.
Arrumei-me de forma básica com uma (calça) jeans preta, uma camiseta branca com um colete também jeans por cima na mesma cor da calça e uma all star branco. Não queria chamar muita atenção. Coisa que é bem difícil já que sou gorda e parece que ser assim é mesmo que andar com uma melancia na cabeça.
As 20h em ponto, Maria Eduarda estava buzinando na minha porta. Coloquei tudo o que precisava na minha bolsa de mão e saí de encontro a ela.
Chegamos na balada 40 minutos depois. Após Duda estacionar o carro e entrarmos, seguimos em direção ao bar e aguardamos nossa vez para pedirmos nossas bebidas.
— O que vão querer garotas? — o barman pergunta de forma gentil.
— Duas cervejas, por favor.
Somos servidas, pagamos nossas bebidas e agradecemos ao barman. Enquanto tomávamos nossas cervejas encontramos alguns amigos e ficamos conversando, depois de um tempo conversando e bebendo resolvemos ir curtir as músicas que estavam tocando na pista de dança, estávamos curtindo e dançando muito até me dá vontade de ir fazer xixi, avisei a Maria Eduarda que iria ao banheiro e segui em direção ao mesmo.
Aliviei-me, lavei as mãos e sai olhando para a minha roupa no intuito de conferir se estava tudo certo com ela, estava distraída e não percebi que em minha direção vinha alguém e acabei esbarrando em uma parede em forma de músculos. Assusto-me com o impacto e antes mesmo que eu tenha a oportunidade de me desculpar, sou pega de surpresa com sua explosão e falta de educação.
— Que droga! Não olha por onde anda não garota?
— Desculpe, princeso, não sabia que não se podia encostar na vossa senhoria — debocho e a cara que ele faz, me dá vontade de rir.
— Além de cega, é desaforada, essa balada já foi melhor frequentada. — tenho vontade de dar na cara dele. Que cara escroto!
— Olha aqui, seu imbecil... — sou cortada com a presença de Eduarda ao meu lado.
— Algum problema Amely? — ela me pergunta preocupada.
— Só essa cega que não olha por onde anda — quem responde é o idiota a minha frente.
— Cega é a senhora, sua mãe, seu idiota — lhe dirijo meu pior olhar e gostaria de ter superpoderes para fulminá-lo agora mesmo.
— Vamos Amely, não vale a pena ficar discutindo, viemos para nos divertir — concordo com Duda e saio do corredor do banheiro, mas não sem antes levantar o dedo do meio para ele.
— Que carinha chateada é essa, baby? — um de nossos amigos pergunta ao chegarmos a mesa que eles escolheram para nos sentarmos quando já estivéssemos cansados de dançar.
— Nada, só um idiota que se acha o rei do mundo — reviro os olhos e olho em direção ao bar vendo o babaca/idiota lá com um cara ao seu lado.
Passo um tempo observando-o e vejo quão é bonito, tem pele negra com algumas tatuagens que estão à mostra por estar de camiseta, tem braços largos e é bem alto! Um metro e noventa talvez, seus lábios são grossos e seu cabelo é curto. Ele é realmente muito bonito, mas o que tem de bonito tem de arrogante e eu não curto homem assim.
Resolvo ignorá-lo e curtir a noite. Bebo, danço e me divirto muito com meus amigos, no fim da noite resolvo ir para a casa com um gatinho que é colega de um dos meus amigos.
Nada como uma boa noite de amor com um cara lindo para esquecer o idiota da balada.
[...]
Um barulho insistente soa em minha mente e tento descobrir o que é.
Mexo-me na cama, encosto-me em algo e me assusto.
Levanto um pouco a cabeça à procura do que está em minha cama.
Vejo o rapaz com quem fiquei ontem na balada, acabamos dormindo depois da segunda rodada de sexo.
— Gata, desliga o alarme, quero continuar dormindo.
— Desculpe, gato, mas já está na hora de você ir embora. — falo me levantando e indo desligar o alarme do celular.
Confiro as horas e já passa das oito horas da manhã
Como hoje é sábado e não dou aula, vou tirar o dia para passear no ‘shopping’ com. Maria Eduarda.
— Sério, gatinha? Está me expulsando? — pergunta vindo cheio de dengo e vem para cima de mim que deitei de novo na cama.
— Sim, muito sério. Anda, troca de roupa e sai que eu vou tomar banho. — o empurro.
— Me deixa tomar banho contigo? Assim aproveitamos e fazemos um sexo gostoso de despedida.
— Ai, não, sem essa, a noite foi boa, mas já passou. Tchauzinho! Trato logo de me livrar dele, pois não gosto de caras grudentos, a foda de ontem foi boa, mas não espetacular para me querer fazer repetir a dose. Estava estressada e ele serviu para aliviar meu ‘estresse’, nada, além disso.
— Ok. Nós nos vemos por aí. — ele me dá um beijo, pega a roupa e se veste.
— Fecha porta quando sair. — falo já no banheiro.
Tomo um banho caprichado para ajudar na ressaca. Já de banho tomado, me enxugo e visto um macaquito jeans com uma blusa branca por dentro e uma sandália baixa. Vou para a cozinha, preparo um lanche e fico esperando a Duda chegar.
Por volta das dez horas da manhã ela está na minha porta buzinando como sempre. Saio de casa e vou até ela.
Passamos um dia maravilhoso no shopping, almoçamos por lá mesmo, fizemos compras e terminamos o dia assistindo a um filme de ação no cinema.
Cheguei em minha casa por volta de vinte horas, tomei banho e fui dormir.
Precisava estar descansada para a semana de aula que se iniciaria na segunda-feira.
Amely Um ano e meio depois... Mais de ano se passou desde que me casei com Marcos e nossa vida juntos não poderia ser melhor. Helena ficou mega feliz com a notícia que teria um irmãozinho e não saio de perto de mim um minuto durante a minha recuperação. Passei três (dias) internada no hospital em observação a minha recuperação e só saí do hospital porque peguei uma briga com o doutor Rômulo e Marcos, pois já não aguentava mais ficar lá. Se fosse pelo meu marido eu ficaria um mês lá internada, ô homem chato, viu, eu não podia fazer nada, parecia que eu tinha me tornado uma boneca de porcelana e se quebraria a qualquer momento. Ao sair do hospital fui direto para a casa do Marcos... ops, minha casa, ou melhor, minha mansão, tenho que me acostumar com isso. Minhas coisas já estavam todas lá, pois minha mãe ajudara Marcos a organizar tudo e eu teria um closet só para mim, como se eu tivesse roupa para enchê-lo, mas por incrível que parecesse eu tinha, meu digníssimo marido havia renova
Assim que chegamos ao hospital, o doutor Rômulo Correia, o médico da família, já nos aguardava. Minha mãe havia ligado para ele relatando o que acontecera na festa do meu casamento e pedindo que preparasse tudo para a chegada da minha esposa. Rômulo com sua equipe já estava com a sala de cirurgia para receber Amely, como a tiro havia pegado em seu abdômen ele mesmo faria a cirurgia: ele é clínico geral e especialista em cirurgia geral. — Ela ficará bem, filho, tenha fé — minha mãe tenta me consolar assim que Amely foi levada para o centro cirúrgico. — Por que isso tinha que acontecer conosco, mãe? — Não sabemos filho. Não se pode explicar as surpresas, boas ou ruins, que a vida nos dá. — Mas ela já sofreu tanto — escorrego pela parede e me sento no chão da sala de espera. — Ela é forte. — falou confiante. — Primeiro perdeu o pai, depois foi sequestrada e agora um tiro que era para mim. — choro com a cabeça entre as pernas. — Eu sei que não é fácil, mas tudo tem um propósito.
Já anoitecera e estávamos bem cansados de todos o agito do casamento, Helena já havia dormido em meus braços e meu irmão fora colocá-la na cama. Depois que o juiz nos declarou casados não paramos um minuto, cumprimentamos os convidados, tiramos bastantes fotos, e dançamos a noite quase toda. Estávamos realmente exaustos.— Estou morta — comentou Maria Eduarda abraçada ao namorado.Só estava ainda conosco Duda e Alan, Dylan com sua esposa e filhos, meu tio Pablo e a mãe da Amely, que dormiriam na mansão, Sara e o delegado Gustavo, Henrique e minha mãe.O restante dos convidados já foram embora, assim como os avós maternos e paternos de Amely. Seus avós, tios e primos por parte de pai estavam hospedados em um hotel e amanhã pegariam um voo de volta para São Paulo.— Eu também quero descansar — fa
O grande dia chegara. Meu casamento.Parecia um sonho, uma realidade paralela. Eu Amely Machado, a mulher que dizia sempre não se apaixonar, que não se prenderia a ninguém e sempre dizia que nunca se casaria, estava justamente fazendo isso. Casando-me com um homem que esbarrei um dia na saída do banheiro em uma balada, o homem que odiei a primeira vista e quis bater em sua cara por ser um babaca. Se me contassem que isso aconteceria há alguns meses eu riria na cara da pessoa com toda a certeza.Nosso casamento como eu já havia dito estava acontecendo na mansão do Marcos, que passaria a ser minha depois que fossemos oficialmente marido e mulher.Na hora que a cerimonialista deu a ideia de colocar o altar e a passarela que ia até ele no meio da piscina, para aproveitarmos todo o espaço da área externa da mansão, eu já me visualizei escorregando e caindo de pernas abertas na frente
Três meses depois... — Alô, terra chamando. Está no mundo da lua é minha linda? — Marcos perguntou de onde ele estava próximo ao sofá da sala. Estamos na minha casa. Tínhamos acabado de acordar e ele me falava algo sobre nossa lua de mel, mas confesso que me perdi na conversa ao ficar admirando seu corpo másculo e lindo. — Não, só admirando a gostosura que é meu o noivo. — Sim, você tem uma mente pervertida sabia? — Tenho? — perguntei mordendo meu lábio inferior. Ele caminhou até mim como um lobo prestes a atacar sua presa e eu saio correndo e rindo para meu quarto. Mas ele consegue me pegar ainda na porta do quarto e começa a me fazer cócegas. — Para Marcos minha barriga já está doendo — pedi entre risos. Ele para e me puxa para seus braços mudando a expressão de seu rosto
— Vovó — Helena correu para os braços da sua avó assim que entramos na casa do Marcos.— Oi meu amor que saudades — Marta a pegou no colo e deu vários beijos em seu rosto— Eu vi o castelo da Cindelela, vovó.— Sério? Me conta como foi.Marta subiu com Helena em seus braços para o quarto dela e eu fui com Marcos para o quarto dele.Marcos havia me falado que sua mãe chegara hoje pela manhã depois de quase uma semana viajando pela Europa. Nós tínhamos passado os últimos 4 dias em Orlando passeando pelos parques da Disney e pelo país e tínhamos acabado de chegar na casa dele.Em nossa viagem conhecemos o Disney Hellywood Studios, e vimos atrações do Star Wars, Toy Story, Indiana Jones. O Disney Epcot e Helena se mar
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