Jamile narrando :
Desci do carro dele e subi pro meu apartamento, minhas mãos tremiam enquanto eu apertava o botão do elevador. Minha cabeça girava. Como isso aconteceu? Como deixei chegar nesse ponto?
A porta do elevador se abriu, e eu entrei rápido, apertando o andar do meu apartamento. Encostei na parede fria, tentando recuperar o fôlego. Guilherme quer o exame.
— Droga… — murmurei baixinho, passando as mãos pelo rosto.
Ele nunca duvidou de mim antes, sempre confiou no que eu dizia. Mas agora… agora ele tava determinado a descobrir a verdade. E eu não podia deixar isso acontecer.
Quando cheguei no meu andar, saí apressada, abri a porta do apartamento e joguei minha bolsa no sofá. Andei de um lado pro outro, tentando pensar em alguma solução. Eu precisava tirar essa ideia da cabeça dele.
Peguei meu celular e disquei rápido o número de uma pessoa que devia um favor pra mim e pra minha sorte ela poderia me ajudar, já que também estava aqui no rio.
— Oi, é a Luísa…
– Sim