Sentado na poltrona do quarto, com um copo de uísque esquecido na mão, Leonardo observava Samara dormir profundamente. O lençol desenhava as curvas do corpo dela, agora abrigando o bem mais precioso de sua vida: o filho deles. O peito subia e descia suavemente, os lábios entreabertos, um sorriso quase imperceptível. Ela estava serena.
Ele passou a mão pelos cabelos, soltando um suspiro pesado. Desde o momento em que a viu pela primeira vez, soube que ela seria sua ruína. Samara entrou em sua vida como um furacão, destruindo cada barreira que ele havia erguido, e agora... agora, ele não queria mais nada além de ser dela. De protegê-la. De garantir que nada nem ninguém pudesse tocá-la.
O peso dessa responsabilidade era avassalador. Ele sabia que não era um homem comum. Sabia que sua vida não era feita para o amor, para o casamento, para a paz doméstica. Mas Samara... Samara o fez querer tudo isso. Ela abriu mão da carreira, dos sonhos que construiu sozinha, para estar ao lado dele, para