Samara despertou com os primeiros raios de sol filtrando-se pelas cortinas, banhando o quarto em uma luz suave e dourada. Sentada na cama, ela observava Leonardo dormir, seu peito subindo e descendo em um ritmo tranquilo. O lençol cobria apenas parte de seu corpo, revelando os músculos bem definidos, a pele marcada por cicatrizes que contavam histórias de batalhas silenciosas.
Seu olhar desceu para as mãos dele, ainda pousadas sobre seu ventre, como se, mesmo inconsciente, ele sentisse a necessidade de proteger o pequeno ser que crescia ali dentro.
Um sorriso suave tomou seus lábios.
Ela lembrou-se da noite anterior, do tom de voz possessivo e da faísca de ciúme nos olhos de Leonardo quando ele cogitou que poderia ser uma menina. Um amor avassalador e feroz, misturado a um instinto protetor que ele mal conseguia controlar.
“Se for uma princesa, amore mio… ela nunca terá que temer nada. Porque eu serei o monstro que protegerá o castelo.”
As palavras dele ecoaram em sua mente, aquecendo