Os quatro primeiros dias com Lorenzon foram uma verdadeira montanha-russa de emoções, amor e noites insones — mas Leonardo e Samara encararam tudo com um misto de exaustão e felicidade transbordante.
O pequeno príncipe da Trindade parecia ter nascido com um cronômetro invertido: dormia o dia inteiro, como um anjinho sereno, mas quando a lua surgia no céu, ele virava um verdadeiro furacão.
Samara tentava amamentá-lo, mas Lorenzon achava que o peito da mãe era um parque de diversões. Ele mamava cinco minutos, depois soltava o bico e ficava brincando com os dedinhos, dando risadinhas, como se estivesse provocando a mãe. Às vezes, mordia de leve, e ela soltava um gritinho, olhando para ele com falsa indignação:
— Filho, isso é abuso maternal! — E então ria, mesmo com os olhos ardendo de sono.
Leonardo, por sua vez, estava completamente rendido. Não importava o cansaço, ele não deixava ninguém pegar Lorenzon à noite além dele. Andava pela mansão com o bebê no colo, murmurando palavras doces