Rebecca
Quando recobrei a consciência, o teto branco e as luzes frias do shopping foram as primeiras coisas que vi. Minha cabeça latejava levemente, mas já estava começando a processar o que tinha acontecido. As duas mulheres que eu havia encontrado minutos antes, Pietra e Anneliese, estavam ao meu lado, seus rostos estampando preocupação genuína. Meus pensamentos ainda estavam um pouco embaralhados, mas eu conseguia ouvi-las claramente.
— Ela está acordando — disse Anneliese com alívio na voz, se inclinando um pouco para me olhar melhor.
— Já estou chamando a ambulância — Pietra informou, já com o telefone na mão, em uma postura firme. Havia algo em sua presença que transmitia controle, como se estivesse acostumada a gerenciar situações de crise.
Tentei me sentar, mas minhas pernas estavam trêmulas, então me deixei relaxar novamente no chão frio. A sensação de fraqueza era assustadora, e meu coração batia acelerado. Não estava acostumada a me sentir tão vulnerável. Anneliese, com sua