No escritório do CEO da família Riddel.
Desde que o pequeno Théo chegara, não largava o telescópio.
Permanecia debruçado no parapeito da janela, imóvel, até mesmo na hora do almoço. Ali comia, ali descansava, como se fosse uma pequena mancha vermelha estática, dura como pedra.
Pitter ergueu os olhos da pilha de documentos que revisava e notou o filho ainda fixo diante da janela. Sua expressão endureceu.
— Théo, vá descansar um pouco na sala de estar.
O garotinho não se moveu. Seu olhar parecia dizer: Não vou!
Com calma, Pitter acrescentou:
— A sua tia Amara descansou nesse quarto alguns dias atrás.
Ao ouvir isso, Théo arregalou os olhos, rolou para fora do parapeito e correu imediatamente para a sala de estar.
Pitter soltou um leve suspiro de alívio e voltou ao trabalho.
Mas sua tranquilidade não durou muito. Pouco tempo depois, o menino acordou e encontrou uma nova maneira de atormentar o pai.
Agora, deitar-se no parapeito da janela para observar já não bastava. O pequeno Théo pegou