O rumor espalhou-se como uma pedra lançada em um lago calmo, criando ondas de murmúrios e olhares desconfiados.
— Como pode ser?! Pitter é solteiro, não é? Embora tenha um filho, nunca se viu uma mulher ao lado dele!
— Se for realmente ele, isso seria uma notícia bombástica!
— Mas o que podemos fazer? Você teria coragem de publicar algo assim? Já se esqueceu do que aconteceu com a editora da LOGG?
— Como esquecer? Tudo porque ousaram fotografá-lo às escondidas... e ainda publicaram.
O lembrete caiu como um balde de água fria. A empolgação dos jornalistas evaporou. Um a um, os que tinham registrado imagens no celular começaram a apagá-las com mãos trêmulas.
Pitter era conhecido por sua discrição.
Nunca aceitava entrevistas, jamais permitia que alguém atravessasse a fronteira de sua vida pessoal. Quanto a Théo, seu filho, era tão protegido que quase não existia para o público. A curiosidade era enorme, mas ninguém ousaria arriscar a carreira em troca de uma manchete.
No elevador
Amara