Depois de revisar suas chamadas, Amara continuou olhando as mensagens de texto. Ao chegar na última, parou, encarando a tela por alguns segundos.
[Minha querida, eu realmente subestimei sua coragem.]
Remetente: YS.
Ela estreitou os olhos. Por que ele enviaria uma mensagem dessas do nada? O que ela tinha feito de tão inesperado?
Amara não sabia que Pitter havia apagado os registros de chamadas, escondendo a conversa que tivera com aquele homem misterioso.
— Algum problema? — Pitter perguntou, atento à expressão dela.
— Nada… — respondeu rápido, forçando um sorriso. Decidiu ignorar e tratou a mensagem como mais uma das extravagâncias dele. Desligou o celular e mudou de assunto:
— Quando Théo chega?
— Em breve — Pitter respondeu, calmo.
Instintivamente, Amara levou a mão ao cabelo.
— Onde está o grampo que o Théo me deu?
— Aqui. Eu guardei para você. — Pitter abriu a gaveta e entregou o acessório rosa delicado.
Amara o prendeu nos fios com cuidado, satisfeita.
Pitter a observava em