O doutor da família coçou o nariz, constrangido após ser duramente repreendido:
— Eu sei... mas neste momento não há opções melhores.
Na verdade, ele estava ciente de que sua sugestão era delicada, até impraticável. Passara por uma batalha interna antes de sequer pronunciá-la. Como psicólogo, jamais imaginaria que acabaria recorrendo a alguém de fora do meio clínico. E, mesmo reconhecendo o valor emocional que Amara tinha para Théo, sentia vergonha por depender de algo tão incerto.
Enquanto a saúde de Théo se deteriorava diante dos olhos de todos, a matriarca chorava copiosamente, beirando o desmaio pela exaustão. O velho mestre também estava visivelmente abalado. Suas mãos tremiam e ele já não conseguia mais disfarçar o desespero.
Pitter, por sua vez, amaldiçoou em voz baixa, vencido pela angústia. Por fim, pegou o celular e ligou:
— Amara...
Do outro lado da linha, a voz dela veio ansiosa, sem nem dar tempo para explicações:
— Pitter! Como está o Théo? Ele está bem? Por favor, me di