Em meio à multidão, o som metálico de utensílios caindo ecoou pelo salão, desviando brevemente a atenção de todos.
O jornalista gastronômico, que até então não parava de elogiar William Faustino, levantou-se abruptamente, com os olhos fixos no homem atrás do proprietário do hotel. Sua voz carregava excitação:
— William... Faustino...
Poucos tinham o privilégio de vê-lo pessoalmente. Até então, sua imagem era restrita às capas de revistas internacionais. Mas naquela noite, ele estava ali — real, presente, e ainda mais imponente do que qualquer fotografia poderia retratar.
Várias atrizes endireitaram as posturas, ajeitando discretamente os cabelos, tentando chamar sua atenção. Com seus traços caucasianos marcantes, um carisma maduro e uma fama internacional incontestável, William exalava masculinidade e prestígio.
— Aquele na entrada é o dono do hotel... Mas e o homem atrás dele? — cochicharam alguns convidados que não o reconheceram de imediato.
— É o próprio William Faustino! — exclam