Do lado de fora do bar, uma estrada serena era ladeada por árvores de ginkgo douradas, balançando levemente sob o toque frio da noite.
A brisa sussurrava entre as folhas enquanto um casal caminhava lentamente, como se estivessem tentando estender os minutos em silêncio.
— Está tudo bem com você? — perguntou Pitter, com o tom calmo, mas carregado de preocupação.
Amara balançou a cabeça, ainda tentando se recuperar da cena desconfortável de minutos antes.
— Como você apareceu ali de repente? — questionou, ainda com o susto preso à garganta.
— Eu estava resolvendo alguns assuntos no andar de cima. Tinha acabado de sair quando te vi — respondeu ele, de forma simples.
— Ah... — Amara respondeu, sem saber exatamente como continuar. Acabou apenas dizendo: — Obrigada por me tirar daquela situação.
Pitter deu de ombros, sem dar importância ao gesto.
— Não precisa me agradecer. Eu sei que você teria resolvido sozinha. Só não queria que tivesse que sujar as mãos por algo tão pequeno.
A voz dele