Pietro suspirou fundo:
— O psicólogo mencionou isso também… mas Théo nem sequer se afastou da antiga residência. Imagino que ele ainda esteja esperando que você o leve para casa.
Ao ouvir aquilo, o coração de Amara se apertou.
— A questão é que deixar você levar o Théo embora é uma decisão pesada demais… Não me sinto no direito de concedê-la assim, de forma leviana — completou Pietro, coçando a nuca, indeciso.
Ele ainda refletia sobre o que fazer, quando seu celular vibrou com uma nova mensagem. Era de seu irmão, Pitter:
[Se ela quiser levar o Théo embora, deixe-a.]
Uau. Mais uma vez, seu irmão havia previsto os pensamentos de Amara com precisão surpreendente. Pietro nem teve tempo de reagir.
Com o “decreto” oficial em mãos, ele rapidamente mudou de postura:
— Amara, leve-o! Leve o Théo para onde quiser, está tudo certo. A partir de agora, ele está por sua conta.
Amara estreitou os olhos, desconfiada:
— Você não acabou de dizer que essa decisão era difícil demais? Que não queria dizer