Amara deixou que seus olhos deslizassem discretamente até o dedo anelar do homem. Nenhuma aliança. Mas o círculo de pele mais clara estava lá, marcado como uma confissão silenciosa.
Ele havia tirado o anel antes de sair de casa — e não por acaso.
— Ah, sim — respondeu, recostando-se preguiçosamente na cadeira, como se não tivesse pressa alguma.
O brilho de expectativa iluminou o rosto do homem.
— Posso me sentar?
— Claro. — O sorriso suave de Amara foi o bastante para que ele se sentisse convidado.
E assim, cheio de confiança, ele iniciou suas cantadas ensaiadas.
— Está de mau humor?
Amara suspirou com perfeição, como se tivesse ensaiado.
— Sim. Acabei de me desapaixonar.
— Uma mulher tão linda como você? Como é possível? Que tipo de idiota terminaria com você? — Ele perguntou, espantado.
— Eu é que o deixei — retrucou ela, sem titubear.
Ele inclinou a cabeça, curioso.
— Humm… então você está com raiva agora?
— Sim! — os olhos de Amara brilharam com falsa indignação. — Vim para a b