Cap 307. Eu procurava você
E então, sem pressa, sem alarde, sem medo… ele a beijou.
Não foi um beijo urgente, nem desesperado. Foi um beijo que começava devagar, como quem conhece o caminho, mas precisa redescobri-lo com respeito. Os lábios dele tocaram os dela com ternura, explorando primeiro o contorno, como se estivesse pedindo permissão. E ela deu.
Elisa cedeu com um suspiro que escapou sem que conseguisse conter. A mão dela subiu devagar até a nuca dele, enroscando os dedos nos fios curtos do cabelo. E então, quando ele sentiu o corpo dela finalmente se render, deslizou a língua devagar contra a dela, um toque leve, quente, provocante, mas carregado de sentimento.
Ela respondeu, abrindo mais o beijo, deixando que suas línguas se encontrassem em um ritmo íntimo, lento, molhado na medida certa. Era um beijo com gosto de lembrança, de desejo antigo, mas também de algo novo. Um recomeço.
As mãos dele apertaram sua cintura com mais intensidade, puxando-a para mais perto, colando seus corpos. Elisa senti