Adam não esperou outra negativa. Seu olhar queimava.

— Olha pra mim, Elisa.

Ela abriu os olhos, o peito subindo e descendo em ritmo irregular, os cabelos caindo nos ombros, a boca entreaberta. Os olhos, marejados de desejo e de medo.

— Eu vou te mostrar... — ele sussurrou, os lábios roçando a orelha dela. — que ninguém mais tem o direito de tocar seu corpo como eu. Ninguém mais sabe ler sua pele, sua alma, como eu leio.

Então, com um impulso seguro, ele levanta com ela no colo, colocando-a no chão com cuidado, pressionando suas costas contra a parede de vidro do escritório. A cidade dormia atrás dela, mas ali dentro tudo queimava. Adam levantou a barra da camiseta até revelar completamente o corpo dela, beijando cada centímetro que expunha, dos seios ao ventre, com devoção e posse.

A palma da mão deslizou pelas coxas dela, subindo com lentidão, o short foi deixando seu corpo lentamente, seus longos dedos fizeram o caminho até encontrar a rendinha fina da calcinha. Ele a puxo