O sol ainda não tinha aquecido o pátio quando Deborah apareceu no alojamento, batendo levemente na porta.
— Isabelle, June — chamou, a voz carregada de algo que não era cansaço, mas expectativa. — Querem ver a primeira casa ficando pronta?
Vesti o casaco às pressas. June apareceu atrás de mim, prendendo o cabelo num coque improvisado.
— Parece que tão inaugurando a rua inteira — disse ela, dando um bocejo. — Nunca vi tanto homem sujo de cimento feliz ao mesmo tempo.
— É que ninguém aqui pensou que ia chegar tão longe — respondi.
Caminhamos até a lateral do terreno. Três paredes de madeira clara já estavam de pé, e um telhado improvisado cobria metade da estrutura. Callum estava em pé na porta, a prancheta contra o peito, o rosto cansado e orgulhoso ao mesmo tempo. Ao me ver, sorriu daquele jeito calmo que sempre me lembrava que eu estava no lugar certo.
— Quer entrar? — perguntou, indicando o vão da porta.
Assenti. Ele estendeu a mão e me ajudou a subir o degrau baixo. O cheiro de mad