Eu ri de tanta raiva. A cena do Ano Novo, com Jean usando drones para fazer uma declaração que virou o assunto da cidade, passou pela minha cabeça.
— Você não acredita? Problema seu. Todo mundo acredita, e minha consciência está limpa.
Eduarda parecia pronta para continuar discutindo, mas meu celular tocou no bolso.
— Alô… Sim, apartamento 803. Isso, ela ainda está aqui. Certo, obrigada.
Desliguei o telefone e notei que Eduarda ficou tensa de repente. Sua expressão mudou drasticamente.
— Kiara, o que você fez? Chamou a polícia?
— Você invadiu a casa da minha avó. Por que eu não chamaria a polícia?
Antes que eu terminasse de falar, alguns policiais chegaram à porta.
Dei uma rápida olhada para minha avó, que imediatamente entendeu o recado. Ela colocou a mão no peito e fingiu um ataque de coração, gemendo dramaticamente enquanto fingia desmaiar.
— Polícia! — Apontei para Eduarda. — Essa mulher invadiu a casa e deixou minha avó tão nervosa que ela teve um ataque de coração!
Eduarda olhou