Assim que falei, percebi que minha voz estava um pouco rouca, o que me deixou ainda mais constrangida. Ele, claro, riu, completamente diferente de como estava irritado há poucos minutos.
— Não me olha com esse olhar, parecendo uma gatinha inocente e fofa. Senão daqui a pouco eu não vou conseguir me segurar de novo. — Ele disse, me encarando, e suas palavras me fizeram sentir como se estivesse em chamas.
Eu imediatamente lhe lancei um olhar mortal, mas isso só fez com que ele risse ainda mais. Ainda sentada em seu colo, perguntei, sem muita paciência:
— Agora já não está bravo?
— Ainda um pouco. Mas, se você me der mais um beijo, prometo que fico completamente calmo.
Fiz um sorriso frio de propósito:
— Então é melhor continuar bravo.
Tentei me levantar, mas ele segurou firme minha cintura com as duas mãos, me impedindo de sair. A temperatura no ambiente estava agradável, e nós dois já havíamos tirado os casacos assim que entramos.
Eu estava usando uma blusa de lã ajustada ao corpo, que