Quem mandou eu estar errada, não é? Depois de alguns segundos de tensão, decidi provocá-lo:
— Mestre Jean?
Quando terminei de dizer essas palavras, ele me lançou um olhar frio e de lado.
— Não adianta falar assim.
— Então o que vai adiantar? — Perguntei, com uma sinceridade quase infantil.
Mas ele fechou os lábios novamente, e, mesmo calado, seu jeito de manter aquela boca ligeiramente curvada parecia irresistivelmente sedutor.
Eu balancei a mão que ele havia deixado apoiada na mesa, tentando chamar sua atenção. Ele, irritado, virou o rosto para o outro lado e tirou a mão de cima da mesa.
Dei uma risadinha, exasperada:
— Você realmente está agindo como uma criança agora?
Olhando para o jeito emburrado dele, tive uma ideia. Peguei o celular e abri a câmera, apontando diretamente para ele.
— O que você está fazendo? — Ele perguntou, desconfiado.
— Gravando o Mestre Jean bravo. É tão raro que eu preciso guardar como recordação. — Respondi, rindo, enquanto realmente começava a gravar.
Eu s