Capítulo 338
Eu dei um passo para trás e me encostei sob a sombra de uma árvore. Mais uma vez, olhei o relógio no pulso e anunciei:

— Faltam cinco minutos.

Assim que terminei de falar, Isabela hesitou por um momento. Depois, ela deu alguns passos até Carlos, se abaixou ao lado dele e, com a voz baixa, perguntou:

— E agora? O que a gente faz? Eu realmente não tenho dinheiro para pagar o seu tratamento. Essa desgraçada...

Carlos cerrou os dentes, com o punho fechado, e começou a socar o chão como uma forma de aliviar a frustração:

— Eu nunca deveria ter deixado essa ingrata crescer! Essa cobra!

— Para de reclamar e pensa em alguma coisa... Vamos mesmo ter que ajoelhar? — Isabela perguntou com os olhos vermelhos, quase chorando. Então, ela olhou para os túmulos da minha mãe e do meu avô, com um olhar de ódio que não conseguia esconder.

Carlos continuava em silêncio. Sua mão, que agora segurava um punhado de grama seca do chão, tremia visivelmente enquanto ele lutava contra o orgulho que o consumia.

Eu
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