— O quê? — Perguntei, mesmo tendo escutado claramente. Eu estava um pouco distante, mas fingi que não tinha ouvido.
Carlos virou o rosto na minha direção, os olhos cheios de raiva:
— Kiara, já chega!
— Motorista, vamos embora! — Falei novamente, acenando para o motorista.
— Está bem! Nós concordamos! Kiara, eu e seu pai vamos nos ajoelhar e pedir desculpas. Isso serve para você? — Gritou Isabela, sem um pingo do orgulho que costumava ter.
Eu suspirei e me virei para encará-los:
— Se vocês tivessem entendido isso antes, já estaríamos voltando para a cidade.
Caminhei de volta até eles e tirei o celular do bolso:
— Já que concordaram, comecem.
Cheguei perto das lápides e olhei para as fotos da minha mãe e do meu avô. Meu coração ficou pesado.
“Mãe, vovô... Carlos e a esposa dele vieram pedir desculpas. A culpa é minha por ter demorado tantos anos para fazer isso acontecer. Espero que vocês, onde quer que estejam, fiquem um pouco mais felizes agora.”
Liguei a câmera do celular e apontei pa