Tinto e Seco: Série Seco e Suave - Livro 3

Tinto e Seco: Série Seco e Suave - Livro 3PT

Romance
Última actualización: 2025-04-17
Cris Silva  En proceso
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Resumen
Índice

Você já deve ter ouvido que um momento pode ser capaz de mudar toda uma vida. Apesar do estilo “pensamento do dia”, essa frase nunca foi tão certa. Esse momento aconteceu para dois completos estranhos que, certamente, não tinham a menor ideia do quanto o futuro dos dois iria se entrelaçar. Independente e decidida Penélope não vê com bons olhos qualquer um que tente subestimá-la. Segura, extremamente controladora, forte, moderna e descolada, ela acredita que está para nascer o homem que vai dominá-la. Talvez tenha sido isso que despertou em Antony Mazza o desejo de domá-la, ou talvez não. Quem sabe ele não tenha visto além da superfície? O fato é que ele está decidido a Tê-la, tanto quanto ela está decidida a manter distância. Quão resistente você é diante de uma tentação? Quão corajoso você é para se jogar ao desconhecido. Chegou a hora. Deixe aqui seus preconceitos e tome uma dose de coragem para adentrar no escuro mundo de Tony e Penny. E, se por acaso você não tem uma dose de coragem, tome uma dose do bom e velho vinho tinto e seco. Nada suave

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Capítulo 1

CAPÍTULO 1

Tony

Quando deixei a sala de reunião minha cabeça latejava e eu havia demitido a minha diretora de marketing. Remorso era algo que eu não sentia naquele momento. Fome? Sim. Dor de cabeça? Sim. Tensão? Sim. Mas remorso não.

Atravessei o corredor até a minha sala, ignorando os cochichos enquanto eu passava por algumas salas e, ignorando na mesma medida, os olhares apavorados dos empregados que tinham a infelicidade de passar por mim. Para o bem deles, ao longo do tempo, adquiram a habilidade de identificar o meu humor e manter distância em momentos como esse.

Jeanine, minha secretária, continuou sentada quando passei por sua mesa. Ela, mais do que qualquer outra pessoa tinha a habilidade necessária para lidar comigo. Ela era capaz de me dar uma péssima notícia em meu pior momento e ainda receber toda a minha carga de merda com uma cara de paisagem. Na sequência, ela apenas me daria a próxima notícia ou me atualizaria sobre a minha agenda como se nada tivesse acontecido. É claro que não foi sempre assim. Essa foi uma caraterística trabalhada.

Sem uma palavra, entrei em minha sala e desabei em minha cadeira, girando na direção das enormes janelas panorâmicas que proporcionava uma bela vista da cidade. A noite caíra e Milão dava um espetáculo de luzes. Seja dos prédios de arquitetura moderna, seja dos prédios e monumentos históricos que estão por toda parte ou ainda dos carros que iam e vinham em ritmo frenético levando as pessoas para casa ou para o tão famoso happy hour

A porta se abriu atrás de mim sem uma batida e, mesmo sem virar, eu sabia de quem se tratava. Sim, eu podia ver o seu reflexo no vidro a minha frente, mas não era só por esse motivo que sabia de quem se tratava. Havia algumas razões: 1) Ele era uma das poucas pessoas que invadiam a minha sala sem bater ou sem ser convidado 2) Ele estava irritado pelo que eu havia acabado de fazer e 3) Sim, eu podia ver o seu reflexo na vidraça. 

De qualquer modo, eu não me virei para olhar pra ele diretamente. Ao invés disso, continuei contemplando a cidade que pulsava logo abaixo.  – O que você acabou de fazer? – questionou.

- O que tinha que ser feito. Não que eu tenha que te dar satisfação.

- Sim, estou ciente de que você não precisa da minha permissão nem aprovação para nada. Mas, porra! Custava ter sido mais educado?

- Educado? Essa mulher vem fazendo um trabalho de merda a quanto tempo?

- Ela é nova e está começando.

- Aí fora está cheio de gente nova e começando com mais competência do que ela vai possuir a sua vida inteira. Ela que se qualifique e depois entre no mercado de trabalho. 

- Você deixou todo mundo nervoso naquela sala. Eles não sabem o que fazer agora... – eu me virei para olhá-lo de frente.

- Agora? Eles não sabem o que fazer há muito tempo, Amadeo. Olha, sem trocadilho com o seu nome, mas eu não quero amadores. E que fique claro para a próxima pessoa que assumir o lugar dela e da sua equipe: Eu quero o melhor. Originalidade, qualidade e criatividade. Não vou engolir nenhum copie e cole.

Ele ergueu as mãos em uma postura defensiva. Amadeo, como meu amigo de longa data, sabia que eu tinha um ponto – Certo – ele falou, enquanto se aproximava mais e se acomodava em uma das cadeiras a minha frente. – Mas ainda temos um problema a resolver. A festa anual com os investidores será daqui a um mês e nós precisamos ter datas de lançamento ou alguma coisa palpável até lá. 

- Não é como se fôssemos apresentar uma proposta nesse evento.

- Eu sei, mas qual assunto você acha que vai predominar. Temos que ter alguma coisa em mente. A sensação que eu tenho é que estamos estacionados há seis meses.

- E você ainda me pergunta por que eu fiz o que fiz? Seis meses! Você mesmo falou, estamos estacionados há seis meses quando já poderíamos ter um produto lançado no mercado. Tudo que eu pedi aquela incompetente foi um projeto publicitário inovador, nada da mesma lenga-lenga de sempre e ela fodeu com todas as chances que ela teve, então faça-me o favor de não me crucificar pelo que aconteceu naquela sala.

- Ok. Qual o plano?

- Encontrar alguém que possa fazer o serviço. Você sabe que a minha ideia de ter um departamento de publicidade e propaganda era prioridade, mas tendo em vista a experiência terrível, vamos ter que trabalhar com alguém de fora.

- Uma licitação?

- Nos moldes convencionais seria muito demorada e, nesse momento, tempo é o que nos falta. Além disso, dinheiro é o que menos importa agora. Vou pedir a Ugo que encontre algumas empresas experientes e faça uma proposta. Vamos fazer uma apresentação sobre o projeto daqui a uma semana, e eu quero você lá, Você é o nosso diretor de tecnologia, portanto, o mais indicado para apresentar o nosso produto.  Depois disso, os interessados terão duas semanas para nos apresentar uma proposta para a campanha. 

Ele acenou concordando, ao mesmo tempo em que retirou o telefone do bolso – Certo. Eu estou indo ver Ugo nesse instante, gostaria que eu mesmo falasse com ele?

- Seria ótimo.

- Considere feito. Mudando de assunto... Você vai ao clube esta noite?

- Não. – Meu tom agora era mais ameno – Não hoje. Amanhã, porém, eu tenho uma cena no salão principal com Beatrice. Você vai?

- Sim, mas não pretendo demorar. Hoje foi um dia e tanto. Estou exausto.

- E quando não é, meu amigo?

- Bom ponto. – ele se levantou – Vê se esfria a cabeça. Vou cuidar dos detalhes com Ugo.

- Obrigado – Ele saiu fechando a porta atrás de si. Eu me voltei para a janela panorâmica reconsiderando a ida ao clube hoje. Eu bem que estava precisando de algum jogo esta noite, mas voltando pra minha mesa, achei que trabalhar seria uma boa maneira de passar o tempo. Amanhã... Amanhã eu iria ao clube.

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