— Conversar? Aqui?!
— Me diga por que mandei aquele vídeo para você.
Ele me estudou de cima a baixo.
— Isso é uma espécie de teste?
— Teste?
Estalou a língua.
— Não vamos conversar sobre isso. Já nos resolvemos. Libere a porta.
Seu rosto ficou sério. Seus lábios muito finos praticamente desapareceram. Era magro demais para conseguir me tirar do seu caminho à força, ainda mais com aquele apetrecho sob o braço.
Peguei o cordão com símbolo de serpente de dentro da bolsa e o apresentei a ele.
— O que sabe sobre isto? — perguntei. Meu tom era de insistência.
Ele olhou para o objeto na minha mão, e então para mim; as sobrancelhas franzidas.
— O que há de errado com você?
— Responda.
— Sei lá! Isso é