LOBO NEGRO: GIDEON RUSSELL, é um homem infeliz e amargurado. Bem-sucedido em sua profissão, mas no lado emocional não chega nem perto. Em virtude de uma perda se fechou para qualquer sentimento bom que possa sentir. No entanto, isso muda quando conhece a sua nova cozinheira TIGRE NEGRO: E foi atravée tornou um homem poderoso em todos os sentidos. Amante voraz das mulheres nunca se apegou, ao sexo oposto. Pelo contrário, ele as descarta feito papel, sem nenhum pingo de remorso. Mas como nem tudo vem fácil, para o Tigre Negro, o mesmo ver, sua vida mudar drasticamente, quando a obsessão por uma linda mulher de língua afiada, lhe tirou toda paz. LEÂO NEGRO: E foi atravée tornou um homem poderoso em todos os sentidos. Amante voraz das mulheres nunca se apegou, ao sexo oposto. Pelo contrário, ele as descarta feito papel, sem nenhum pingo de remorso. Mas como nem tudo vem fácil, para o Tigre Negro, o mesmo ver, sua vida mudar drasticamente, quando a obsessão por uma linda mulher de língua afiada, lhe tirou toda paz.
Ler mais— Às coisas só acontecem quando precisam acontecer.
Era o discurso da diretora do Orfanato Joia de Cristo, pela quarta vez naquele mês, para a menina negra, dos cabelos lisos. Provavelmente puxou o pai ou a mãe. Afinal, negros não têm cabelos lisos. Foi o pensamento da velha senhora. Claro que a mesma entende que sua concepção é inadequada, mas nada lhe deixara imperturbada a ponto de parar, e não pensar sobre o fato. Afinal são os seus pensamentos, ninguém poderia acusar-lhe de preconceito ou algo do tipo. — Senhora, eu sou uma boa menina, muito inteligente e me comporto bem. Então por quê? Por favor, me diz por que eles não me querem? Olhos negros e chorosos ansiavam por uma resposta da mulher que deveria zelar por ela. A diretora deu um sorriso, de escárnio, antes de respondê-la: — Amália, você pode ser tudo isso, no entanto, não possui o essencial. A menina de apenas dez anos, olhava curiosa para a mulher, que está à frente, do orfanato há muito tempo,e perguntou-lhe aflita:— O que pode ser mais importante do que ser inteligente? — Perguntou inocentemente, aproximando sua face, um tanto lastimosa.Pensando, que talvez o que saísse da boca daquela terrível mulher-feita fosse realmente importante. — A beleza minha querida, você não é bonita e não possui atrativos. — Zombou passando as mão sem seus cabelos presos, em um coque rígido.Amália ficou chocada com o que escutou. Ela sabia que não tinha tanta beleza, mas ouvir de outra pessoa doeu mais do que gostaria.Pequena para sua idade, cabelos acastanhados e lisos naturalmente, um pouco sem vida. Olhos de uma coloração escura, grandes e opacos. Um rosto oval e muito magro. Sua face não era tão agradável, de se observar, como o das outras meninas.Não só as garotas brancas, mas também as crianças negras que moram no orfanato possuem suas belezas próprias, apenas a menina Amália, não atrai um pai e uma mãe para si.Mesmo jovem, a menina possui discernimentos das coisas. Ela entende que o que os genitores querem é filhos lindos e de boa aparência. Muitos vão dizer que não, mas é de se concordar que o ser humano observa primeiro a aparência e depois analisam o que realmente importa. — Eu...Ela não sabia o que dizer, só sentia vontade de sair correndo e chorar em sua pequena cama.Amália juntou a pouca dignidade,que lhe restara e olhou para a senhora. — Não se atormente querida, alguém vai lhe querer um dia e não vai se importa com a sua fealdade.A diretora falava sem se importar com a mágoa estampada nos olhos da menina: — Entendo. Posso me retirar agora senhora? Mesmo zangada com a senhora, a criança se controlou. Ela a perdoou pelas palavras ofensivas.Ela não merece a minha raiva... Repetiu para si mesmo em pensamento, antes de ouvir a resposta: — Claro!A menina chegou a seu quarto e se jogou na cama se preparando para chorar o seu sofrimento. O quarto estava vazio. O ambiente comporta sete crianças, porém das sete que tinham, hoje sobrou apenas três. Já passaram tantas por ali que ela já perdeu as contas.Amália não teve tempo para chorar, um furacão entrou correndo no quarto, cabisbaixa.Agora não Malu… Amália implorou, antes de olhar para a pequena com um sorriso ensaiado. — O que está fazendo Mali? — A menininha de cabelos longos e loiros perguntou chorosa — Eu vou estudar pequena! — Amália mentiu, mas para sustentar sua mentira, a mesma pegou seus livros.Aprender é um dos seus, melhores passatempo. As coisas entravam com facilidade em sua mente.Era como respirar. Não há dúvidas, que o seu intelecto é impressionante!Amália ler muito rápido e grava tudo, sem esquecer de nada. Ninguém sabe o porquê, no orfanato, e tão pouco se importam em descobrir.Mais uma de suas metas é saber o porquê isso acontece e quando sair daquele lugar será sua primeira tarefa. — Ah não, vamos brincar Mali!A pequena Malu de apenas cinco anos pediu dengosa.Isso acontece todas às vezes, que a menina não é escolhida para adoção. Não é à toa a tristeza que Amália ver nos olhos da pequenina.Maria Luiza é muito pequena para sua idade, no entanto, é muito inteligente e esperta para a mesma.Ela só precisa de uma oportunidade meu Deus.Era quase como uma oração silenciosa, de Amália. Não para ela, mas sim para Malu. — Do que quer brincar?A jovem perguntou, com seu melhor sorriso, disfarçando a sua própria melancolia: — De princesa. — Malu gritou com sua inocência, arrancando um sorriso dos lábios de Amália, que, por um instante, esqueceu suas próprias desilusões.As duas brincaram a tarde toda e na hora do jantar ela ajudou as moças, que trabalham no orfanato, a dar de comer aos mais novos, depois fez o mesmo. — Vamos deitar meninas está na hora de dormir! — Amália disse, com sua autoridade de irmã mais velha postiça, para Malu e Catarina. As duas pequenas que a mesma pediu que deixassem dividir o quarto com ela.Claro que o correto seria que viesse a dividir com meninas de sua idade. Porém, não era o que a menina queria, já que as crianças maiores zombavam dela e quando tinham oportunidade se juntavam para lhe bater. Das adolescentes, a garota inteligente é a menor de todas, por isso não tinha como se defender, ainda mais se estavam em bando.As crianças a apelidavam de coisas ofensivas como negra feia, anão de jardim e preta. Tirando as palavras “feia” e “anão de jardim”, Amália não se ofende com as outras expressões. Elas poderiam lhe chamar negra ou de preta em tom ofensivo, mas ela só pensava no quanto era abençoada pela cor que Deus lhe deu.Conhecimento é poder…Todas as vezes que lia algo,ela tem essa mesma conclusão.A menina devora um livro, em apenas um dia. E foi em uma dessas leituras que descobriu que a sua cor descende de reis e rainhas.E foi isso que ela falou para as outras meninas, brancas e negras, que a ofendiam.“Se vocês acham que me chamar de negra ou preta me ofende estão muito enganadas.” — Amália não sabia onde havia tirado tanta coragem. — “Essas palavras, estão longe de me ofender.” — “É mesmo negrinha?” — Uma das garotas perguntou debochada.Pensando que de alguma forma, atingiria a garota. — “Tenham certeza que sim. Queridas, eu descendo de reis e rainhas africanas.” — Ela disse, afinal, não há do que se envergonhar nisso. — “Reis e rainhas que fizeram história.”Amália parou de falar esperando elas dizerem alguma coisa, mas como não tomaram iniciativa, ela continuou. —“Rainha guerreira Amina da Nigéria, a rainha Makeda, também conhecida como Rainha de Sabá, a mulher do rei Salomão. Lembram?” — “Claro!” — Uma delas respondeu, querendo mostrar que sabe de alguma coisa.O ruim é que até as meninas negras se juntavam e a agrediam, verbalmente e fisicamente. Saibam que o preconceito não está apenas com brancos, mas com negros também. — “Sou descendente da rainha Cleópatra. Da rainha Califa”. — Amália continuou com sua aula de história — “Vocês sabiam que a cidade da Califórnia foi nomeada em homenagem a ela?”Provavelmente as meninas, não fazem idéia do que ela está falando. Uma pessoa que possui conhecimento, jamais ofenderia uma outra,por causa de sua cor e aparência.Amália expressava-se com deboche, o par perfeito, com o sorriso de vitória, que carrega nos lábios. — “Eu poderia ficar aqui a tarde toda, meninas, dando uma aula de história a todas vocês. No entanto, perderia o meu precioso tempo com meninas racistas e preconceituosas, que se dizem as Bam, bam, mas não passam de garotas obtusas e sem o senso do ridículo.”Nesse dia Amália apanhou feio, mas a sensação boa que sentiu ao ter falado às verdades que as meninas precisavam ouvir, ainda permanecia com ela. — Oh, conta uma historinha antes Mali!Catarina pediu animada, juntando as pequenas mãozinhas implorando. — Que história? — Amália perguntou retribuindo o sorriso da menina. — As que você gosta de inventar.As duas garotinhas falaram juntas, animadas. — Tá bom, porém depois dormir. Combinado? — Sim, sim. — O nome da história é "A menina encantada". — Parece o máximo.— Malu falou batendo palmas.— Conta, conta. — Shiuuu! As duas façam silêncio ou não contarei mais.Fizeram silêncio de imediato e Amália começou a narrar a pequena história, que fluía em sua mente.O engraçado é que as meninas nem imaginavam que a jovem contava sobre si mesma.Seu amor à leitura, o abandono, a falta de beleza.As crianças são muito pequenas, então não ligaram as informações que são passadas pelos lábios da pequena jovem obstinada.Quando terminou a história as crianças já estavam em um sono profundo.Sorrindo docemente, Amália cobriu as duas, e fez o mesmo que as meninas, ela se deitou e se aconchegou nos lençóis velhos, mas diferentes das pequenas, a garota inteligente, chorou, derramando todas as lágrimas que se acumularam no decorrer do dia.Toda a sua inteligência, não era o suficiente, para tirar a frieza que acumulará em seu peito fazendo-a sufocar.A determinada moça só pensava que o seu sonho de uma família, para chamar de sua, está muito longe de acontecer e talvez, nunca aconteça.— Por Alah, será que ela desistiu?— Ficou andando de um lado para o outro nervoso — Eu vou atrás dela! Quando fez menção de sair, Simba segurou em seu braço.— Cara, ela já está vindo! — apontou para as pessoas convidadas que estavam chegando — Olha, todas as mulheres que estavam com ela estão chegando.— Você está ridículo agindo dessa forma! — Gideon falou rindo.— Eu não vou dizer o que é ridículo por que sou um cavalheiro.— Tá, sei... Agora vamos para os nossos lugares. — Russell indagou tomando o seu lugar no altar. Por escolha dos noivos, ele decidiram fazer uma cerimônia simples. Apenas a família e amigos estarão presentes. Jason Carter e sua esposa, Arthur e Amber. Os agentes do FBI Morgan, Penélope, Jennifer e Spencer. Dwyane, os pais de Nasir, a mãe de Simba e outros que fizeram parte da vida do casal. Zayn mandou construir uma tenda de frente para o mar. Ela é feita de madeira em forma quadrada. Enfeitou com lírios brancos, pois simbolizava o significado do nome da sua futu
— Vamos aproveitar que as meninas estão dormindo e vamos dar uma rapidinha! — Mandisa pediu olhando para o seu esposo com um olhar pidão. Eles estão a caminho de Nova York para o casamento de seus amigos Zayn e Liliene.Passaram-se quinze meses, as princesas estão com um ano e três meses. O filho de Amália está com quase seis anos e o filho dos noivos, Youssef Al Nasir, está com seis meses. Eles escolheram esse nome pelo significado. Aquele que acrescenta ou acréscimo do Senhor. Lembrar tudo que Lili e Nasir passaram, não existe ambiguidade, indecisões que Deus realmente acrescentou grandes conquistas na vida do casal. Os dias não foram fáceis. Reerguer Kuanda depois da tentativa de golpe de Jalil custou tempo, paciência e muita resiliência. Porém, o povo se mostrou sensato e ajudou bastante os seus líderes a conter quaisquer que foram as ameaças. Depois que Yar'Ardua foi preso, alguns de seus aliados resolveram mostrar a face. Foi prisão atrás de prisão.Os noivos ouvindo sobre o pro
— Vamos, não podemos nos atrasar para a cerimônia! — Mandisa declarou nervosaEla está com um vestido de mangas longas, justo no corpo, nas cores da bandeira de Kuanda. Há um decote em V, que realça seus seios agora fartos por causa do leite materno. Para os pés, escolheu um scarpin preto que alonga suas pernas e combina perfeitamente com as suas vestes. Simba e Kali Azikiwe se entreolharam e mesmo tentando não conseguiram conter a risada. O nervosismo de Mandi é muito visível, claro que acham fofo da parte dela se preocupar tanto com a opinião do povo.— Calma, minha filha, é apenas uma apresentação. Simba vai apresentar as meninas ao povo e em relação ao discurso, lembre-se que você escolheu falar.— A senhora sabe o porquê do meu nervosismo. Esperamos um mês para apresentar as meninas e o fato da decisão que Simba tomou, me deixa um pouco aflita. — Deixou claro que o seu nervosismo não tem nada a ver com o que a rainha mãe estava pensando.— Minha Leoa, eu já te disse, que os ch
— Como você está, ruiva? — Lili indagou sentando no leito onde Mandisa está deitada. Já se passaram três dias desde que acordou. Ela não lembra de muita coisa, apenas da dor que sentiu e o medo de perder suas filhas. Amália e Liliene contaram tudo, claro que, omitindo algumas partes. As amigas estão juntas e com o coração em alegria.— Você nos deu um baita susto, Mandi! — Amália revelou sentando na cama, alisando os cabelos de sua amiga que fechou os olhos para sentir o carinho.— Eu estou bem, meninas, não foi a minha intenção assustar vocês. Agradeço tanto a Deus por estar viva. — Mandi sorriu para as duas mulheres a sua frente — Quero agradecer às duas, por está comigo nesse momento tão difícil.— Você duvidou por um instante que não estaríamos aqui por você? —Amália proferiu fingindo-se de ofendida.— Não, em nenhum momento pensei isso. Vocês duas são mais que amigas para mim, são minhas irmãs, minha família.— Ohhh... — A gastróloga e a repórter falaram juntas. Quando Mandisa ol
— Mfalme wangu, me perdoe, não deveria ter ajudado o seu tio... — Zuni declarou quando viu o rei se aproximando do hospital.— Por que resolveu ajudá-la? — Simba apurou impassível. Seu semblante está fechado em uma carranca severa. O sangue em seu corpo está fluindo tão rápido em suas veias que apenas olhar para o homem que ajudou prejudicar sua mulher é uma tortura. Saber que ele interveio a favor dela, não o ajuda em nada.— Foi algo que ela falou a mim, antes de entregá-la nas mãos de seu tio. — engoliu seco pela forma que seu rei o encarava — A rainha disse-me que só porque me sinto bem ao lado do seu tio não quer dizer que eu pertenço àquele lugar.Sempre tentando salvar alguém... Nyeusi pensou com o coração orgulhoso. Mesmo na situação que estava, não deixou de tentar ajudar alguém. Ele lembrou do dia que Mandisa passou mal quando Liliene foi sequestrada, pela forma protetora que agiu. Na época ele não compreendeu, no entanto, hoje ele consegue assimilar. Elas são irmãs, indepen
— As equipes serão divididas em três. A primeira, a equipe alfa, será composta por Russell, Amália, Kleber, Caio, Pablo, eu e Jahor. — Stanley narrou focado — A equipe ômega será, Liliene, Nasir, Gallo, Johnson e Reed. E a terceira, a equipe beta, está com Neogwer e sua equipe do serviço secreto e Awolowo.— Espere um minuto, existe algo errado nesse plano! — Simba declarou descontente.— O que está errado? — Morgan questionou, já sabendo do que se trata.— Qual é a minha equipe? Não o ouvi citar o meu nome!— O senhor não ouviu, Majestade, porque não citei. — Morgan cruzou os braços decidido — O senhor é o rei, não podemos colocá-lo em perigo. Toda uma nação depende de sua liderança.— Essa escolha não é sua Stanley e eu vou nessa missão. É da minha esposa e filhas que estamos falando. — Nyeusi encerrou o assunto pegando suas armas e colocando no coldre. Morgan olhou para Zayn e Gideon pedindo ajuda, ambos deram de ombros. Eles sabem que se estivesse no seu lugar, a propósito eles j
Último capítulo