George foi rápido e segurou o copo de suco antes que ele caísse. Antes que eu pudesse me virar, uma voz mais do que familiar soou ao meu lado:
— Carol, você tá ficando boa nisso, hein? Depois me ensina umas técnicas.
Luana, finalmente, tinha visto a mensagem que eu mandei.
Dei um tapa leve nela:
— Não sabe que assustar as pessoas pode matá-las de susto?
— Matar você eu não pago, né, George? — Retrucou Luana, rindo e envolvendo George na brincadeira.
Essa mulher, na frente do Gilberto, era uma ovelhinha dócil, mas com os outros se tornava uma verdadeira força da natureza, sempre segura e cheia de atitude. Como ela conseguiria se segurar na frente do Gilberto?
— E o seu namorado? — Perguntei, olhando para o lugar onde Gilberto estava antes. Ele já não estava mais lá.
— Foi embora. — Respondeu Luana, sentando-se ao meu lado. Depois, virou-se para George e soltou. — George, você come duas porções sozinho, enquanto a Carol não come nada? Assim você não cuida bem da sua namor