Assim que abri o Line, vi um pedido de amizade. Eu nunca adiciono estranhos, a menos que seja alguém que me procurou pelo número de telefone.
Por impulso, abri o pedido. Era de alguém com o nome de usuário “Justiça no Coração” e a mensagem de apresentação dizia: “Sou o policial Pablo.”
Um título tão imponente não parecia algo que uma pessoa comum usaria. Esforcei-me para lembrar de onde poderia conhecer aquele homem e, finalmente, me veio à mente o policial que, no dia anterior, tinha providenciado o atestado de óbito para mim.
Embora eu não tivesse perguntado o sobrenome dele, ele era o único policial com quem eu havia interagido recentemente. Além disso, ele tinha insistido para que eu deixasse meu número de telefone.
Aceitei o pedido. O aplicativo mostrou que agora éramos amigos e podíamos trocar mensagens, mas eu não enviei nada.
Era ele quem tinha me adicionado; se precisasse de algo, entraria em contato primeiro.
Enviei uma mensagem para a Luana:
[Quando estiver namor