Luana manteve o rosto frio e sério:
— Eu já te avisei. Se você continuar me procurando, isso será considerado assédio. Vou chamar a polícia.
— Dra. Luana, eu não estou te assediando! Eu só gosto de você… Quero te conquistar… — Respondeu o homem, com a voz cheia de falsa paixão.
Ao ouvir aquelas palavras, lembrei imediatamente do sujeito que mandava flores anônimas para Luana como forma de agradecimento.
— Dra. Luana, eu juro, foi amor à primeira vista! — Disse ele, levantando uma das mãos como se estivesse fazendo um juramento solene.
— Pena que, no caso dela, foi ódio à primeira vista. — Retruquei, entrando na conversa e me posicionando ao lado de Luana.
George também se levantou. Sua postura era clara: ele estava pronto para agir, caso fosse necessário.
O homem então me olhou, contrariado:
— E você quem é? Estou falando com a Dra. Luana. Não se intrometa, tá bom?
Se eu tivesse comido um pouco mais, provavelmente teria vomitado de nojo ao ouvir aquele tom.
— E você