— Vem jantar.
Afonso me chamou.
Eu não me mexi, apenas o olhei enquanto Afonso organizava os talheres:
— Vem experimentar o gosto.
Ele, sob a iluminação da luz, realmente se parecia muito com George, tanto que parecia ser a mesma pessoa, especialmente o modo como ele misturava mingau logo agora.
As pessoas podem fingir, mas muitas vezes os pequenos gestos e os hábitos não podem ser fingidos espontaneamente.
Então, Afonso é meu Geo, não é?
Com essas reflexões, eu me levantei e me aproximei dele. Quando cheguei atrás de Afonso, eu o abracei e coloquei minha cara às suas costas.
Afonso obviamente ficou rígido, mas ele não me afastou. Em vez disso, ele disse:
— Podemos jantar agora.
Eu perguntei em voz baixa: — Você é George, não é?
Afonso não respondeu. Eu, em seguida, girei o seu corpo e o olhei fixamente na sua cara:
— Não há ninguém mais aqui, apenas eu e você. Me diga que você é George, pode?
— Eu não sou.
Três palavras terminaram cruelmente minhas ilusões.
— Eu sou Afonso!
Ele enfati