Acompanhado pelo grito de Augusto, joguei uma xícara de café direto no rosto dele.
Augusto, que estava sentado, saltou da cadeira imediatamente, esfregando o rosto cheio de café enquanto gritava:
— Você tá maluca, mulher?
Segurando a xícara vazia, apontei para ele com firmeza:
— Se você tentar me importunar de novo, vou quebrar essa xícara na sua cabeça e te mandar direto pra delegacia pra tomar café com a polícia!
Augusto, que usava uma camiseta branca, agora estava todo manchado de café. O cabelo, encharcado, pingava restos de café, deixando-o com uma aparência patética.
Mesmo assim, ele não perdeu a arrogância:
— Carolina, você acha que isso vai me assustar? Eu não tenho medo de você, eu...
Não esperei para ouvir o resto. Saí da cafeteria sem olhar para trás.
Miguel veio logo atrás de mim:
— Quem é esse cara?
— O irmão da Lídia. — Respondi, enquanto puxava um lenço umedecido da bolsa para limpar os dedos sujos de café.
— Ele te incomoda com frequência? — Miguel