A seguir, os dedos deslizam pela costela dele, acompanhando o relevo áspero das cicatrizes com curiosidade quase clínica.
— Isso ainda incomoda? — pergunta, sem levantar os olhos.
— Não mais — ele responde, com a voz rouca, mais pela proximidade do que pela dor.
Ruby se inclina e beija o ponto exato da cicatriz, com a boca quente e firme. Não é um beijo leve, mas sim firme, demorado, como se quisesse reescrever a memória daquela marca. Depois, a boca dela segue descendo, distribuindo beijos mais rápidos, provocativos, em um percurso atento que percorre o peito dele. E onde os lábios não alcançam, as mãos cobrem, mapeando o corpo com dedos abertos, decidida a esbanjar atenção em cada centímetro de carne queimada.
A respiração do CEO muda quando ela chega perto da linha do umbigo. O toque deixa de ser gentil. É mais direto agora, mais focado. Ela faz questão de traçar os contornos do abdómen com um único dedo, descendo até a linha dos quadris. O corpo dele reage no mesmo instante, deixa