O primeiro ano de vida de Antonio Cassar-Rossi passou como um sonho – um sonho feito de noites sem dormir, descobertas diárias, sorrisos desdentados e uma alegria tão profunda que às vezes deixava Isabella sem fôlego. A villa em Gozo, antes um símbolo de um passado perdido, agora pulsava com vida nova, os ecos de risos infantis preenchendo espaços que haviam permanecido silenciosos por décadas.
Naquela manhã ensolarada de primavera, a família se preparava para uma ocasião especial – o primeiro aniversário de Antonio e a inauguração oficial do pequeno museu arqueológico na propriedade, um projeto que havia se tornado a paixão de Isabella durante o último ano.
"Ele está quase pronto?" perguntou Damien, entrando no quarto do filho onde Isabella tentava vestir um Antonio muito agitado em um macacão azul-marinho que combinava com o terno que o pai usaria.
"Quase," respondeu ela, rindo enquanto o bebê tentava escapar engatinhando. "Ele claramente herdou sua aversão a roupas formais."
Damien