Cinco anos se passaram desde a chegada de Eleni à família Cassar-Rossi. Malta, com seu céu azul intenso e mar cristalino, continuava a ser o cenário onde suas vidas se desenrolavam – agora não mais como uma história de vingança e redenção, mas como uma narrativa de crescimento, propósito e conexões que transcendiam sangue e fronteiras.
A villa em Gozo, que havia testemunhado tantas transformações ao longo dos anos, estava especialmente movimentada naquela manhã ensolarada de verão. Isabella supervisionava os preparativos para uma celebração dupla – o aniversário de dezesseis anos de Antonio e a inauguração oficial da nova ala do museu arqueológico na propriedade, um projeto que havia sido desenvolvido em grande parte sob a orientação entusiástica de Eleni, agora com quinze anos.
"Mamãe, onde coloco estas placas informativas?" perguntou Maria, agora com doze anos, carregando cuidadosamente um conjunto de painéis laminados com informações sobre as mais recentes descobertas arqueológicas