As semanas se transformaram em meses, e lentamente Eleni foi se integrando à família Cassar-Rossi. O processo não era linear – havia dias de progresso significativo seguidos por recuos repentinos, momentos de conexão genuína intercalados com períodos de distanciamento. Isabella e Damien, preparados pelos assistentes sociais e por suas próprias experiências com perda e cura, mantinham-se pacientes e consistentes, oferecendo apoio sem pressão.
Antonio e Maria, cada um à sua maneira, desempenharam papéis cruciais na adaptação de Eleni. Antonio, com sua natureza pensativa e seu interesse compartilhado por história e arqueologia, tornou-se um companheiro intelectual para a nova irmã. Juntos, eles passavam horas explorando os livros da biblioteca familiar ou visitando o pequeno museu na propriedade, onde Antonio orgulhosamente mostrava a Eleni as descobertas arqueológicas e explicava o trabalho de preservação da Fundação Rossi.
Maria, por outro lado, com sua energia contagiante e afeto espo