Francesca projetava os dados no telão da sala subterrânea. Linhas de código, registros fragmentados, mensagens criptografadas. No centro, destacava-se o codinome “Thalos”.
— O remetente da mensagem usou uma rede privada com camadas de proteção que nem mesmo a Ordo usaria com frequência — explicou ela. — Isso me leva a crer que “Thalos” não está mais dentro da organização. Pelo menos, não de corpo presente.
— Ex-membro? — perguntou Davide, coçando o queixo. — Dissidente?
— Ou agente duplo — sugeriu Enrico. — Alguém que viu demais e agora joga por conta própria. Como eu fiz, anos atrás.
Valentina observava o telão em silêncio. Algo naquele nome despertava mais que curiosidade — um pressentimento. Não de ameaça, mas de quebra. De rachadura. Como se aquele nome carregasse uma possibilidade que nenhum deles ousava dizer em voz alta: a de que a Ordo Veritas não era invencível.
— Consegue rastrear de onde veio a última mensagem? — perguntou ela.
Francesca digitou rapidamente.
— Foi r