Bela despertou com a sensação de um peso imenso sobre o peito, o ar quente e denso de Bangkok lhe pressionando os pulmões. Ela tentou se mover, mas as mãos e os pés pareciam paralisados, como se seu corpo tivesse perdido a capacidade de reagir. Lentamente, seus olhos se abriram, e a primeira coisa que viu foi a luz fraca de uma lâmpada pendendo sobre sua cabeça. Ela estava deitada em um sofá pequeno, em um ambiente que parecia um apartamento simplesmas com detalhes sutis que indicavam que ali se passavam muitas histórias. Arun estava sentado ao seu lado, os olhos observando-a com uma intensidade que ela não soubera se esperar.
— Você está acordada — ele disse, a voz baixa, quase cautelosa. — Como se sente?
Ela tentou se mover novamente, mas a dor em seus braços e pernas a fez perceber que algo estava muito errado . Veneno ainda estava circulando por seu corpo .
— O que aconteceu? — perguntou, tentando engolir o nó na garganta.
Arun se inclinou para frente, os olhos brilhando de uma pre