silêncio no pequeno apartamento de Arun se fez pesado, quase opressor. Bela sentiu cada respiração como se fosse um eco distante, algo que, no fundo, ela sabia que não tinha mais o luxo de dar como certo. O veneno ainda corria em suas veias, tornando cada pensamento mais turvo, mais difícil de processar. Mas havia algo mais agora, uma urgência crescente que fazia sua mente se concentrar, apesar do peso. A missão que ela e Arun haviam assumido era imensa e perigosa. Não apenas por serem alvos de uma organização tão poderosa, mas porque as revelações sobre a Silken e suas intenções eram maiores do que ela jamais imaginara.
— Arun, onde começa a nossa busca? — perguntou ela, forçando a clareza em sua voz. — Como podemos encontrar o que falta na pesquisa do avô de Pravat? Onde eles esconderam isso?
Arun permaneceu em silêncio por um momento, como se considerasse a melhor maneira de explicar. Seus olhos estavam mais sombrios do que nunca, o que a fez perceber que, de algum modo, ele sabia