Conversa franca

Liana Lambertini

Preciso conhecer Lizandra! E farei isso agora!

A dor de um filho é também a dor de uma mãe. Sei disso desde o momento em que vi David nascer, quando segurei aquele pequeno ser em meus braços e entendi que meu coração nunca mais seria meu. Ontem, ao vê-lo arrasado, perdido nos próprios sentimentos, sinto como se algo dentro de mim estivesse se despedaçando junto com ele. Eu não posso mais ficar parada, assistindo ao sofrimento do meu filho sem agir.

Por isso, visto um elegante vestido azul-marinho, arrumo os meus cabelos e saio de casa determinada. Não posso obrigar Lizandra a perdoá-lo, mas posso mostrar a ela a verdade, despida de orgulho e mágoas. Meu motorista me leva até a casa dela, e quando aperto a campainha, ouço passos leves se aproximando. A porta se abre, e Lizandra surge diante de mim, os olhos arregalados pela surpresa.

Ela veste um short de malha e um top simples, mas minha atenção vai direto ao pequeno volume em sua barriga. É sutil, mas está ali, a pro
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