57. Doce, Intenso e Inebriante.
Mikhail Volkov
O gosto dela era tudo o que eu não sabia que precisava. Doce, intenso e inebriante. Quando a senti se entregar em meus braços, algo dentro de mim quebrou — a muralha fria que carreguei por anos se estilhaçou diante do olhar que Sophie me lançava.
Ela tremia, não de medo, mas de antecipação. Eu podia sentir. Suas mãos agarraram minha nuca com urgência, implorando para que eu não parasse.
Desci os beijos por sua mandíbula, ouvindo o som entrecortado de sua respiração. Cada gemido baixo que escapa de seus lábios, era como gasolina correndo em minhas veias.
— Eu vou cuidar de você, Malysh… — prometi, minha voz rouca contra sua pele. — Esta noite, você é só minha.
Minha intenção ao entrar naquele quarto era explicar o que aconteceu hoje cedo e descobrir o que ela queria com meu pai, mas tê-la tão perto do meu corpo foi como jogar gasolina em um incêndio. Eu a queria, a desejava, ansiava tocar cada centímetro de sua pele e marcá-la como minha.
— Apenas me faça sua — sua voz s