A floresta dos Espinhos parecia mais silenciosa do que nunca quando o grupo emergiu do santuário. O céu estava coberto por nuvens densas, e a luz do sol filtrava-se com dificuldade, tingindo o mundo de cinza.
Elena segurava os dois artefatos juntos — o Coração do Início e o Selo Âmbar da Casa dos Espinhos. Eles não emitiam som, mas pulsavam em harmonia, como dois corações batendo ao mesmo tempo. A união deles fazia algo no ar vibrar, como se o próprio mundo reconhecesse a importância daquele momento.
Lysara os observava em silêncio. Seus olhos dourados não piscavam.
— Agora que carregam dois selos, vocês não são apenas mensageiros — disse ela. — São o centro daquilo que os antigos temiam e esperavam ao mesmo tempo.
— Não parece exatamente um privilégio — murmurou Malrik, limpando a lâmina de sua adaga contra a perna da calça.
Kaela encarava o céu.
— Algo está errado. Vocês sentem?
Elena assentiu lentamente. O ar estava mais denso. Carregado.
Aedan se aproximou da borda da clareira. Se