Amber finalmente despertou. A mente ainda nebulosa tentava juntar os pedaços dos últimos acontecimentos. Sentia-se zonza, mas determinada, forçou-se a se sentar.
— Deixa que eu te ajudo — disse Maria, sua voz surgindo do escuro.
Amber gritou de susto.
Maria correu e acendeu as luzes da sala.
— O que houve? Está tudo bem?
— Sim, só me assustei — respondeu envergonhada, passando a mão pelo rosto. — Onde estão todos?
— Na sala de jantar. E você? Como está se sentindo? — Maria a observava com cuidado, como quem procura rachaduras invisíveis.
— Estou bem — garantiu Amber, levantando-se de imediato para reforçar sua fala.
Maria sabia que não adiantava insistir. Limitou-se a acompanhá-la em silêncio até a sala onde todos estavam reunidos.
— Eu não vou ficar esperando! Quero saber quem está por trás disso! — dizia uma voz exaltada, interrompida ao notar Amber na porta.
— Podem continuar — ela disse com ironia, erguendo as mãos como quem se rende. Caminhou até uma cadeira próxima e se sentou. E