Amber já não aguentava mais. Depois de ser seguida por toda a manhã, sentia-se sufocada. Ofegante, parou diante do armário e bateu a porta com força.
— Sério isso? — Ela exclamou, encarando o grupo. — Vocês não têm nada melhor pra fazer?
— Até que não, viu? — Victor respondeu com um sorriso debochado, o primeiro a se manifestar, como sempre. Ele claramente era o que mais se divertia com a brincadeira de “perseguir a Amber”.
— Amiga, para de ser mal-agradecida. A gente só tá cuidando de você — disse Jhon, abraçando-a de lado.
— Eu sei... — Amber se desvencilhou dos braços dele. — Mas vocês estão me sufocando. E mais: tão fazendo todo mundo achar que eu sou maluca. A intenção é boa, eu sei. Mas agora virei o centro das atenções, e isso me deixa desconfortável. Jhon, Carla... Qual é o meu lema?
— “A melhor forma de sobreviver ao ensino médio é sendo invisível” — responderam os dois, em coro.
— Pois então, seu plano foi por água abaixo, marrentinha. — Victor riu e virou o celular na direçã