O sol ainda estava baixo, espalhando um brilho dourado sobre o orvalho, quando Clarice chegou à clareira. O chão úmido soltava um cheiro fresco de terra e flores silvestres, e as lanternas apagadas balançavam suavemente com o vento da manhã. As anciãs já a esperavam, dispostas em semicírculo diante do altar de pedra.
— Luna Clarice— saudou Maelis, a mais velha, com a voz que soava como galhos antigos roçando uns nos outros. — Hoje aprenderá o caminho e as palavras que ligam a Luna à sua matilha e ao seu Alfa.
Clarice assentiu, mantendo o rosto sereno. Por dentro, Lyanna já se agitava. *** Não gosto desse tom de provação.
*** É só um ensaio, não uma sentença, respondeu Clarice, embora ela mesma sentisse o peso cerimonioso no ar.
Maelis entregou-lhe uma faixa estreita de tecido branco com bordas bordadas em azul e prata. — Caminhará com isso nas mãos até o altar, mantendo a cabeça erguida. Ao final, ela será amarrada ao braço do Alfa. — Seus olhos se estreitaram. — É o símbolo de que am