Ares não disse nada quando Clarice se aproximou — apenas segurou firme a mão dela, como se aquele simples toque fosse o suficiente para saber o que havia se passado ali dentro. Juntos, começaram a caminhar pelo caminho de pedra que levava de volta à sede da matilha. O sol já estava mais baixo, tingindo o céu com tons de dourado e cobre, e a brisa carregava o cheiro familiar de madeira e ervas queimando ao longe.
— Como ela está?
— Melhor, e não perdeu tempo em fazer piadas, então, o veredicto... Ela vai viver ainda por muitos anos, pobre do Kaelen.
Ares gargalhou ao ouvir isso.
*** Está mais leve… Lyanna observou, notando o sorriso ainda preso no rosto de Clarice.
*** Nara é um bom remédio. Grendor concordou, embora seu tom carregasse um orgulho possessivo.
Estavam quase chegando à praça central quando três figuras femininas se aproximaram. Todas traziam mantos longos, de tecido grosso, bordados com símbolos antigos — luas entrel