Na câmara subterrânea das raízes antigas, onde os séculos se curvavam em pedras vivas e musgo sagrado, Idran, os cinco anciãos lunares e os líderes tribais estavam posicionados em torno do mapa vivo — aquele cujas linhas de energia mudavam conforme o destino era tocado.
Clarice caminhou até o centro com o rosto fechado. A urna com a pedra viva estava presa ao cinto, envolta em tecido de essência. Seus cabelos estavam soltos, molhados da névoa da madrugada. O silêncio a acompanhava como um manto.
Ares vinha logo atrás, com Kaelen à esquerda e Nara à direita. Grendor e Lyanna se mantinham em alerta absoluto dentro de seus espíritos.
Idran foi o primeiro a falar.
— A chama azul foi acesa.
— E a nascente refletiu algo que não deveria ter rosto. — respondeu Clarice, com voz firme. — Mas tem.
Ela se virou para o mapa e posicionou a pedra viva sobre o centro dele. Um clarão prateado subiu, fazendo todas as runas pulsarem.
— Vocês conhecem a lenda da Semente e da Sombra? — perguntou ela, os o